Talvez você esteja se perguntando qual curso de violão escolher, qual é aquele que vai realmente lhe ensinar a tocar, sem que acabe deixando brechas no aprendizado e vícios na técnica. Muitas pessoas, decidindo iniciar no instrumento, se perguntam o que um curso de violão completo deve conter, e, por não saberem bem a resposta, acabam fazendo uma má escolha. Neste texto, mostrarei a você quais são os maiores impeditivos dos iniciantes no aprendizado do instrumento e, portanto, quais devem ser os aspectos indispensáveis a serem enfocados em um bom plano didático.
Antes de tudo, vamos apontar quais são os 2 principais fatores que fazem com que o aluno desista do instrumento:
1) Falta de motivação (pode ser acarretada por músicas chatas, exercícios entediantes ou até mesmo dificuldades técnicas difíceis de ultrapassar, que são, aliás, o próximo fator).
2) Dificuldades técnicas aparentemente intransponíveis (causam frustração e exigem calma, esforço e uma boa orientação para resolver).
Perceba que, em muitos dos casos, ambos os fatores estão ligados. Isto não é à toa, afinal de contas, por um lado, a falta de motivação dificulta o solucionamento de certas dificuldades (já que a disciplina, necessária para o estudo, é alimentada pelo ânimo), e, por outro, essas mesmas dificuldades alimentam a frustração.
Daí concluímos, primeiramente, que um bom curso de violão deve considerar dois grandes pontos, sendo estes:
1) Uma boa estrutura didática, bem organizada e que sempre ensine músicas, e não só exercícios chatos.
2) Acompanhamento e “feedback” de um professor, que lhe ajude a superar os obstáculos.
Ou seja, o bom aprendizado deve ser bem planejado, por um lado, por meio de uma estrutura didática bem pensada e que não “deixe nada para trás”, e, por outro lado, deve supor a orientação de um professor qualificado, naqueles momentos em que você se sinta “travado”.
Esses são os 2 grandes pilares que fazem um curso de violão completo! Nos aprofundaremos agora no primeiro deles:
O que faz um bom plano didático?
Podemos dizer que um bom plano didático deve, por um lado, abordar tudo que é indispensável para o violonista (ou seja, a técnica, o repertório e a leitura musical) e, por outro, organizar tudo isso de uma forma que seja, ao mesmo tempo, gradual e recompensadora. Ou seja, é necessário que se considere todos os elementos fundamentais para o aprendizado e que se organize-os de uma maneira que seja, ao mesmo tempo, objetiva e gradual.
Caso falte objetividade, o aluno poderá se sentir entediado (o que pode levar à desmotivação), já caso falte gradualidade, o aluno se sentirá frustrado (o que também levará à desmotivação).
Portanto, um curso de violão completo deve, primeiramente, manter um equilíbrio entre esses dois extremos.
No entanto, não é só isso que leva à desmotivação, evidentemente, podendo esta ser acarretada também por exercícios chatos e repetitivos. Um curso de violão completo deve enfocar músicas, e não exercícios, porém enfocá-las de uma tal maneira que se tornem exercícios. Ou seja, devem ser apresentadas músicas novas com certa regularidade, porém arranjadas e pensadas de maneira que atendam às demandas técnicas do aluno. Um bom curso se concentra no aprendizado de repertório (e, convém dizer, um repertório bom e estimulante), porém tratando-o como degraus a serem superados na técnica. Mas perceba que os 3 elementos indispensáveis, dos quais falei acima, podem ser todos aplicados nas músicas. A melhor (e mais estimulante) maneira de aprender e ensinar leitura musical, por exemplo, é por meio de novas músicas, que sirvam não só para o deleite estético do aluno, mas também como exercício de leitura musical. Da mesma forma, a melhor maneira de se desenvolver na técnica é por meio de um repertório estimulante, que atenda às demandas do aluno naquele momento!
Portanto, um curso de violão completo deve manter um equilíbrio entre “método” e orientação mais individual, entre gradualidade e objetividade e, por fim, progredir sempre por meio de músicas que sirvam tanto para o prazer estético do aluno quanto para o seu desenvolvimento na técnica e na leitura.
Foi pensando nisso que Ricardo Novais pensou o método MOVI, que visa lhe dar o “caminho das pedras” do estudo do violão, a fim de que você não perca tempo em rodeios desnecessários. Com este curso, você irá dispor, além das aulas gravadas, de encontros pelo Zoom e de um grupo de suporte, com os quais terá a oportunidade de resolver suas dúvidas, sejam elas quais forem.
